Tudo o que eu sabia era que o meu parto seria normal!
Mas confesso que me esguiei de saber os detalhes do parto junto ao meu obstetra. No fundo, só queria que desse certo, que pudesse confiar no profissional contratado e que ele me proporcionasse um parto digno. Nunca tive a pretensão sincera de ter um parto humanizado, tenho respeito por quem opta, mas prefiro os NÃO extremos: nem cesária, nem humanizado. Tô na vibe de ter o meu filho na hora em que ele estivesse pronto para nascer, isso quer dizer, a bolsa estourar e o trabalho de parto começar a acontecer, sem indução ou agenda médica. Quem decidiria a hora de nascer seria o Miguel. E assim foi.
A bolsa estourou na 36 semana e 3 dias. Apesar de tomar o Inibina, o Miguel quis nascer antes do tempo, então, quando a bolsa rompeu, eu já sabia que o plano A de ter o Miguel no Albert Einstein não seria possível, pois o meu obstetra já havia sinalizado que em caso de prematuro, ele preferia usar a UTI neonatal da Pro Matre. Lá fui eu, pela primeira vez, para a Pro Matre.
A bolsa rompeu as 20:30 e cheguei na maternidade às 22:30 já estava com 5 cm de dilatação. Quando recebi a anestesia, estava com 8 cm de dilatação. Sim, a anestesia foi o fator de calma na hora do parto porque a dor era muito forte. Minha pressão caiu um pouco, mas logo o anestesista reverteu e fiquei bem, pude ajudar na contração de expulsão. E às 00:30, o Miguel nasceu. Foi tudo muito rápido e guardo a lembrança de cada momento. A coragem, a dor, a emoção, o amor, a segurança, o olhar do meu marido, o olhar da equipe médica... a visão do MEU FILHO!
Foi um parto lindo!
Bjos,
Rô
Nenhum comentário:
Postar um comentário