Por que as grávidas tomam a inibina?

Na 25ª semana de gravidez, fiquei uns três dias sentindo um peso além do normal no pé da barriga, uma pressão estranha, uma dor ao andar... mas como venho sentindo essas dores ao longo de toda a gravidez, achei que fosse normal. Até que no terceiro dia, resolvi ligar para o meu obstetra e ele pediu pra que fosse para um pronto-socorro fazer exames. Lá vou eu à noite para o hospital e, após os exames de toque, o obstetra plantonista disse que estava tudo bem, que não havia nenhuma alteração no colo do útero ou com o bebê. Maravilha! Tomei um buscopan para aliviar a dor e voltei pra casa, isso foi na sexta-feira. Na segunda, tinha logo cedo uma consulta com o meu obstetra que, ao examinar o colo do útero, identificou um leve início de trabalho de parto... Fiquei arrasada!

Daí ele passou o Inibina, algumas vitaminas e descanso absoluto. E logo eu que não havia tomado nenhum remédio durante esses 5 meses de gravidez, agora tenho que tomar um monte de vitaminas e um vasodilatador para evitar o parto prematuro. Mas o que importa é manter a saúde minha e do bebê. E confesso que já estou me sentindo bem melhor em relação às dores e pressão na barriga, bem como tem me feito bem descansar, ficar trabalhando na cama, quase deitada. Nessa posição não sinto forçar a região pélvica, o que tem aliviado muito as dores.

Não tive nenhuma reação ao inibina, portanto, as mamães podem tomar tranquilas essa medicação quando for receitada pelo médico. Pesquisei na internet e foram raros os casos de gestantes que tiveram algum efeito colateral. Claro que se pudesse escolher, não tomaria nenhum remédio, mas não posso e nem quero colocar a saúde do bebê em risco.

Junto com a medicação, o obstetra me orientou a beber 3,5 de água por dia. Isso mesmo, quase um afogamento, mas super necessário para a diluição da urina e evitar qualquer tipo de infecção urinária.

E agora é ter cuidado e esperar que o Miguel aguarde, pelo menos, até a 37º semana da gestação.

Bjo,

Rô