quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O que aprendi em 2013


Hoje tive a última reunião de trabalho do ano!
Fiz todas as entregas, cumpri toda as metas e já agendei a primeira reunião de 2014.
Feliz e aliviada! Que venham as férias...
Confesso que profissionalmente os últimos anos foram de altos e baixos. Passei por demissões, fui julgada, perdi amigos e passei por momentos em que tive que procurar o meu restinho de autoestima que estava escondido debaixo do tapete.
Mas sabe que quando as portas se fecham, ao invés de se desesperar por uma janela ou buraco qualquer na parede, é melhor parar um pouco, respirar, digerir, reciclar e depois seguir em frente. Muitas vezes, a corrida desesperada faz com que as coisas demorem ainda mais para acontecer. Não, isso não quer dizer que tenhamos que ser passivos, e sim, que devemos tentar sempre, porém, entendendo que existe um tempo para as coisas acontecerem. As empresas vão querer um bom profissional como eu e você, porém, o período de contratação parte deles, e não de nós que precisamos do emprego.
Passei semanas pesquisando vagas, enviando currículos e, após algumas entrevistas, nada acontecia.
Daí, um dia abro o meu e-mail e recebo uma mensagem de um gerente que viu no linkedin o meu perfil (super desatualizado, por sinal) e me convidou para uma conversa. Fui, gostei e, deste então, estou lá. Já se passaram 5 meses, recebi uma promoção, tenho autonomia e trabalho em casa. Me apaixono pelos projetos, conheço pessoas, aprendo e ensino. O que mais poderia querer?
Apostei nessa oportunidade e o retorno da empresa foi a aposta no meu trabalho, em minha capacidade de realizar ações. Reciproca verdadeira, parceria e respeito.
Anteriormente lidei com um ambiente de trabalho baseado no poder e na competição, ao invés de respeito e competência, o que resultou em desgaste, picuinhas e demissões.
Mas entendo que precisei passar por tudo isso para, hoje, valorizar as relações de trabalho bacanas de conquistei.
Fora o emprego novo, continuo como professora e também faço freela para duas outras empresas.
E, apesar de passar por três demissões na minha vida, nunca me faltou trabalho, sempre consegui manter as finanças em dia. As dores das demissões foram no ego e no coração, e não no bolso.
É difícil aceitar que a empresa não te quer mais. Dói, mas faz parte da vida lidar com "nãos".
Mas a vida segue... e quando saímos de uma situação outras começam a ser construídas. E esse é o momento de gastar energia, começar algo novo é sempre uma forma de desenhar um futuro diferente.
E assim aconteceu comigo.
O emprego veio até mim, sem indicações ou vagas anunciadas. A minha oportunidade não estava onde eu procurava desesperadamente.
Termino o ano de 2013 com expectativas de um ano novo repleto de bons trabalhos.
Bjos,





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