Uma receitinha...

Curso para gestante no Albert Einstein vale a pena?

No último domingo, passei o o dia inteiro no curso para gestantes do Hospital Albert Einstein.

O curso começou às 8:30, com um café da manhã, depois fomos para a sala de aula. Começamos com uma super aula com uma enfermeira obstetra, a Cristina, que é muito didática e divertida, que explicou o passo a passo do processo de parto. Além disso, falou sobre amamentação e os primeiros cuidados com o bebê. Eu fiz várias perguntas e tirei, sem exagero, todas as minhas dúvidas.

Depois tivemos uma aula com um pediatra neonatal, que explicou os primeiros cuidados com o bebê, falou sobre vacinas, dos procedimentos para examinar o bebê. Foi muito bom, pois não tinha muita ideia dos tipos de exames em bebês.

Daí tivemos uma pausa de uma hora para o almoço, depois voltamos para a sala de aula, teve um sorteio de produtos da linha Johnson, eu fui sorteada e ganhei um kit fofo, além do que, todas as mães ganham um kit no começo do curso, o sorteio é só um "plus" com mais produtos da linha Johnson, um  agradinho para as mães. Em seguida, a turma foi dividida, tinha cerca de 20 casais, e eu fui pra aula de relaxamento com uma preparadora física, que ensinou formas de respiração e relaxamento. Gostei muito dessa aula, principalmente, porque faz com que o pai perceba o quanto é importante participar do momento de relaxamento da mãe. Foi uma aula deliciosa.

Depois, fui para a aula de banho do bebê, uma simulação super real feita com bonecos de bebês com tamanho e peso aproximados dos bebês de verdade. A enfermeira explica cada etapa e acompanha cada tentativa dos pais. Muito bom, dá muito mais segurança. O curso acaba as 17 horas.

Por fim, achei o curso sensacional! Apesar de ser cansativo, principalmente porque tenho sentido dores e ficado de repouso nas últimas semanas, então pra mim foi uma verdadeira maratona. Mas com certeza recomendo o curso, pois trouxe informações importantes para os pais, independente do parto ser normal ou cesária. O preço para casal é de 620 reais, inclui café da manhã, almoço e lanches (manhã e tarde).

A única reclamação é que não tinha opções sem açúcar nos lanches, e como estou com a glicose um pouco alta, praticamente não comi nos lanches, senti falta de frutas e de opções de sucos sem açúcar. Mas isso não invalida o curso, que tem muita qualidade e excelentes profissionais.

Super recomendo!

Fica a dica,

Bjo,

Rô

Toda mulher consegue amamentar o bebê?

Uma das minhas maiores dúvidas era sobre a amamentação. Cresci com a minha mãe dizendo que não teve leite suficiente para amamentar eu e meus irmãos, e também acompanhei a maternidade da minha irmã que também não teve leite para amamentar os meus sobrinhos.

Então, por questões genéticas, achava que não iria conseguir amamentar o Miguel. Como o meu obstetra é também mastologista, na última consulta, eu perguntei se toda mulher consegue amamentar o bebê, e ele me disse que sim, que é muito raro que a mulher não tenha leite.

Ufa...e como no último domingo fiz o curso para gestante no Albert Einstein, aproveitei para perguntar sobre amamentação, e a enfermeira obstetra também garantiu que é mito dizer que tem mulher que não tem leite ou que o leite é fraco, que tudo depende da estimulação do bebê na sucção do seio. É preciso que a mulher tenha paciência e acho que foi a ansiedade que fez com que a minha irmã não tivesse leite. Ela parou antes e preferiu introduzir o leite artificial.

Fiquei muito feliz e tranquila com a possibilidade de amamentar! Pois é indiscutível a superioridade do leite materno em relação aos leites artificiais. Meu plano é amamentá-lo exclusivamente com leite materno até o 6º mês, a partir daí, vou mesclando com papinhas e frutas.

E também não é comprovada a ideia de que amamentar faz o seio cair. Amamentar é só vantagens, para o bebê e para a mãe. Estou muito positiva e isso me dá segurança.

O importante é saber como dar o "peito" corretamente para o bebê. E isso se aprende também na maternidade.

Fica a dica,

Bjo,

Rô

Por que tomar Celestone injetável na gravidez?

Há duas semanas, com quase 7 meses (28 semanas) tive dores pélvicas fortes, dificuldade para andar e senti muita pressão na barriga. Fui ao obstetra e ele pediu com urgência um ultrassom, exames de sangue e indicou dois dias de tratamento com Celestone injetável. Isso porque o obstetra sentiu que já havia começado um trabalho de parto, que o bebê já estava encaixado, então, o risco de parto prematuro era bem grande. O celestone injetável tem a finalidade de acelerar o amadurecimento do pulmão do bebê, o que é muito importante para evitar problemas e, até mesmo, a internação prolongada na uti neonatal.

A injeção é muito forte, a picada é dolorida, mas em minutos, todas as dores que estava sentindo passaram. O que me preocupou foi que durante os dias de tratamento com as injeções, o Miguel ficou bem quietinho, quase não se mexeu, o que me deixou desesperada. Mas pesquisando na internet, vi que era uma reação normal do bebê. No terceiro dia, o Miguel voltou a se movimentar normalmente.

Além do celestone, estou tomando utrogestan e inibina, além de já estar em repouso absoluto. Pra variar, peguei um resfriado que me faz tossir bastante, o que acaba forçando mais a barriga...
Fiquei bem triste, mas faz parte da gravidez enfrentar perrengues. Queria que fosse diferente, mas não dá pra controlar tudo. Aliás, essa é uma das lições que aprendi ao longo da gravidez.

No geral, hoje me sinto bem, o descanso foi fundamental para diminuir as dores  e também passei a ter mais paciência comigo mesma, estou andando mais devagar, evitando pegar peso, me abaixar e a fazer qualquer outro tipo de esforço. A gravidez não vai durar para sempre, então, é preciso cuidar desses momentos finais com  muita atenção, mesmo que isso signifique a dependência de outras pessoas.

Fica a dica,
Bjo
Rô

Dica de mala para maternidade

A preocupação primordial é sempre com as coisas do bebê: roupinhas, brinquedinhos, produtos de higiene, móveis etc. Mas agora que estou com 7 meses (31 semanas) as coisas do Miguel já estão mais organizadas, então, chegou a hora de pensar nas coisas da mamãe.

Para levar as roupas para a maternidade, eu pensei em usar uma das minhas malas de viagem. Mas sabe como é, mala de viagem é uma sofredora, fica suja, quebrada... então, não achei que as tenho em casa são dignas de ir comigo para a maternidade.

Daí, pesquisando na internet, não quis comprar aqueles conjuntos lindos de malas para a mamãe e bebê, pois acho que só será útil uma vez, não aproveitaria depois para viajar:

Então, procurando pela internet, achei esse kit com duas malas que achei bem legal e com várias opções de cores, inclusive com estampas:

O tamanho é excelente, tanto da mala grande, que tem rodinhas, como a mala menor. A mala grande é a que está na mão da modelo na foto. O preço também é bem honesto: 159 reais. Eu comprei no mercado livre, chegou rapidinho.

O melhor é que vai ser útil para usar em viagens depois.

Fica a dica. Clique aqui e veja dicas de saquinhos para organizar as roupinhas do bebê.

Bjos,

Rô

Mantra pra semana

Já não tenho paciência para algumas coisas, não porque me tenha tornado arrogante, mas simplesmente porque cheguei a um ponto da minha vida em que não me apetece perder mais tempo com aquilo que me desagrada ou fere.

Já não tenho pachorra para cinismo, críticas em excesso e exigências de qualquer natureza.

Perdi a vontade de agradar a quem não agrado, de amar quem não me ama, de sorrir para quem quer retirar-me o sorriso.

Já não dedico um minuto que seja a quem me mente ou quer manipular.

Decidi não conviver mais com pretensiosismo, hipocrisia, desonestidade e elogios baratos.

Já não consigo tolerar eruditismo selectivo e altivez acadêmica.

Não compactuo mais com bairrismo ou coscuvilhice. Não suporto conflitos e comparações.

Acredito num mundo de opostos e por isso evito pessoas de carácter rígido e inflexível.

Na Amizade desagrada-me a falta de lealdade e a traição.

Não lido nada bem com quem não sabe elogiar ou incentivar.

Os exageros aborrecem-me e tenho dificuldade em aceitar quem não gosta de animais.

E acima de tudo já não tenho paciência nenhuma para quem não merece a minha paciência.”

José Micard Teixeira

Desfrutar e transformar

Como melhorar a autoestima na gravidez?

Sem dúvidas, a gravidez é um momento especial na vida da mulher.

Mas isso não quer dizer que tudo sejam flores! Muitas mudanças acontecem no corpo e na cabeça, e é muita informação para administrar. No comecinho da gravidez, vem a felicidade e plenitude da boa nova. Mas também vem, pelos menos pra mim veio, o mal estar do primeiro trimestre de gestação: enjoo e cansaço. Depois, no segundo semestre esses sintomas desaparecem, mas vem outros como peso na barriga, dificuldade de digestão, pernas e mãos inchadas, dores de cabeça etc. Em meio a tantas mudanças em nosso corpo, é muito difícil concentrar forças para cuidar dos cabelos, maquiagem, unhas, depilação etc. Daí, um belo dia você se olha no espelho e diz - credo!

Foi o que aconteceu comigo. 

Então resolvi me dá a oportunidade de voltar a ter alguma vaidade. Pra começar, um bom corte de cabelo. Daí dei uma pesquisada na internet, fiz uma seleção dos cortes que achei que combinavam comigo, veja aqui o post sobre cortes de cabelos, e no dia seguinte fui ao salão.

Pela primeira vez cortei a cabeleira sem nenhuma dó, fiz um curtinho bem pratico e bonito:

Pra compor o novo look, fiz as unhas das mãos e pés e colori com um esmalte que amo:

Não quis passar um tonalizante nos cabelos, pois com o barrigão que estou, ficar muito tempo sentada é muito incomodo. Então marquei para amanhã passar um tonalizante (sem amônia, é claro) e também vou fazer a sobrancelha.

Sabe, nesse momento da gravidez, essas coisas simples são capazes de fazer a mulher se sentir bonita novamente. Não que a gravidez tenha me deixado feia, não é isso, mas não me sobra tempo e disposição para me cuidar como antes, então, o ar de desleixo acabou sendo inevitável. Acho que faz bem até mesmo para o bebê que a mãe se sinta bem e bonita.

Portanto, reserve um tempo para se cuidar como  mulher!

Fica a dica,

Roberta 

Dicas de corte de cabelo para grávidas

         

Já li em alguns blogs e em sites de notícias que na gravidez, os cabelos tendem a ficar mais bonitos.
Bom, não é o meu caso, pois aos 7 meses de gestação, o meu cabelo está mais esquisito e sem forma do que nunca! O meu comprimento é médio, mais ou menos no meio das costas.n O que tenho feito é sempre usar o famoso rabo de cavalo ou um coque alto.
Mas tô com vontade de aproveitar a oportunidade e cortar o cabelo, deixá-lo mais prático e moderno.
Como o meu cabelo é liso e grosso, típico cabelo de japonês, escolhi alguns cortes que gostei porque me parecem ser "reais", quer dizer, não dependem de "escova" para ficar bonitos. Acho que a palavra da vez é praticidade e beleza.

   

 

    

Fica a dica!

Bjo,
Roberta

Quando bloquear um amigo...

Confesso que, cada dia mais, tenho menos paciência para o Facebook.

No final do ano passado fiz uma verdadeira "limpa" na minha lista de amigos, e os que não faziam mais parte da minha vida, resolvi excluir. A vida fica bem melhor assim!

Outro critério para exclusão foram as opiniões preconceituosas. Pode me chamar de intolerante, mas não acho que precise ler comentários racistas, machistas ou fascistas (que bombaram na época das eleições). Pois tem gente que acha que sabe tudo, mas desconhece o básico da história política, econômica e social do nosso país. Não que eu saiba muito, mas pelo menos tenho a dignidade de não ficar propagando bobagens pelas redes sociais.

Bom, sobraram poucos amigos no facebook, mas aqueles pelos quais tenho um carinho especial.

Mas entre esses que sobraram, tinha uma pessoa que eu jamais pensei que um dia excluiria da minha vida, já que era uma pessoa muito querida. Resumidamente, uma ex-dondoca que conheci em um curso de especialização em educação, que vivia em função do marido que tinha um cargo muito bom no melhor restaurante de São Paulo. Ela com seus 42 anos, nunca havia trabalhado na vida! E o marido dela havia perdido o emprego, então ele estava tentando se realocar no mercado de trabalho, mas tava difícil.

Daí, ela estava fazendo o curso de especialização para tentar entrar no mercado de trabalho e poder ajudar em casa. Confesso que, desde 2010, quando nos conhecemos, eu sempre acreditei que ela realmente queria trabalhar, daí sempre a indicava para as vagas que ficava sabendo, acho que nunca me esforcei tanto para ajudar alguém, mas ela sempre dava um passo em falso. No instituto onde trabalho hoje, eu indiquei fortemente ela para uma vaga, ela foi chamada para entrevista, foi super bem, tanto que a chamaram para oferecer uma outra vaga melhor, mas ela tremeu na base, disse que não estava preparada, resultado: não foi chamada para vaga nenhuma!

Foram tantas tentativas...mas sempre dava errado.

Até que um dia, meu marido me falou: - olha, será que ela quer trabalhar mesmo? Não é da boca pra fora?

Achei que fosse exagero do meu marido, até que..

No começo do ano ela me disse que descobriu que o marido dela, que hoje trabalha como sommelier em uma rede de supermercados, está se "comunicando" com outras mulheres via mensagens do celular. E que ela brigou com ele, e ele disse que ela poderia ir embora se não estivesse satisfeita, jogou na cara dela que ela só estava com ele por causa do dinheiro...enfim...o amor acabou e junto com ele o respeito, o que pra mim é o pior. Acho que nenhum homem precisa dizer isso pra uma mulher, por maior que seja o desgaste.

Ela agora precisa buscar um emprego, não é mais "opcional". Então ela ficou me pedindo pra indicar ela para qualquer vaga que surgisse. Lá fui eu de novo, perguntando para amigos, consegui indicá-la para algumas vagas. Tudo quase certo, mas, do nada, ela vem me contar que fez vestibular para psicologia e vai estudar no período da manhã. Oiii? Como assim? Não tem dinheiro (tudo bem, fez pelo PROUNI) e quer trabalhar, mas se matricula em um curso matutino? Em que mundo ela vive?

E o pior, ela queria trabalhar meio-período e ainda em home officer!

Tipo assim, ela quer um emprego que a aceite com mais de 40 anos, sem experiência alguma, que seja meio-período e também home officer. Só isso! Simples assim.

Não há nenhum movimento dela em se adequar ao que o mercado precisa, pois é o mercado é que precisa se adequar às necessidades dela e oferecer uma vaga que caiba dentro da realidade dela.

Fiquei roxa de raiva, pois ela ainda vem reclamar que as entrevistas que ela foi (porque eu indiquei) não a quiseram porque ela não tem o período integral disponível.

Cansei...me senti uma tonta por acreditar na ladainha dela.

E eu grávida, sentindo dores, preocupada com a possibilidade de parto prematuro, e ainda tendo que ouvir "esse" tipo de lamento! Não dá, não mereço.

Não sou a catho que ganha dinheiro para arranjar vagas para desempregados. Acho digno ajudar, mas é preciso que se queira trabalhar de verdade. Não tenho tempo pra fantasias de dondocas, a vida pra mim é, e sempre foi, muito real.

Enfim, por todos esses motivos, após 5 anos de amizade, resolvi bloquear essa pessoa no facebook e no skype. Não quero saber mais! Se tivesse que escrever mais uma linha de resposta para ela, seria uma resposta bemmm dura, e acho que não preciso chegar a esse ponto. Melhor parar!

Parei!

Desejo toda sorte do mundo pra ela, mas a vida precisa de muito mais que sorte, e isso ela vai ter que aprender.

Bjos,

Rô