Esta foi uma das dúvidas mais cruéis no primeiro trimestre da minha gravidez.
Sentia cólicas fortes e ficava preocupada se era ou não um começo de aborto. Até que um dia, por volta dos 2 meses de gravidez, as dores ficaram muito fortes, somadas a um mal-estar enorme e um pequeno corrimento amarronzado, daí não teve jeito, corri para o pronto-socorro mais próximo (já pensando no pior). Chegando lá, fui encaminhada para fazer um ultrassom e, para meu alívio e emoção, pude ouvir o coraçãozinho do Miguel batendo... fiquei tão emocionada que chorei, não dá pra explicar o alívio por saber que estava tudo bem, juntamente com a primeira vez que se ouve o coração do bebê.
Depois desse susto, fiquei mais calma em relação às cólicas. Elas fazem parte da vida das gestantes, pois é um processo de muitas mudanças no corpo, além de hormônios, tem a expansão do útero, relaxamento dos ligamentos etc. É preciso entender os efeitos da gravidez no corpo da mulher, isso nos faz entender que é um processo natural, e nos acalma bastante, pelo menos comigo foi assim.
O meu obstetra, numa dessas vezes que tive cólicas e me desesperei e liguei pra ele, me disse que sempre que as cólicas surgirem, é importante a mulher descansar e ficar atenta se há algum tipo de corrimento ou sangramento. Se houver sangramento, é importante ir com a máxima urgência a um pronto-socorro e ligar para o seu obstetra.
E tem remédio para as cólicas na gravidez?
Sim, o meu obstetra me receitou o buscopan para os momentos de dores fortes, mas ainda continuo com a convicção de evitar remédios (nada contra quem toma, é apenas a minha escolha!).
Beijos,
Rô
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