É o olhar que não vê tudo, é o caminhar que escolhe sentir as pegadas e não a direção, é escolher estar onde faz sentido.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
Novos desafios para 2017!
Começarei 2017 de braços e alma abertos para os novos desafios!
Será um ano de muitas mudanças, de muitos sonhos e muita vontade de que tudo dê certo. Para começar, assumo um novo emprego, no qual me será dada a responsabilidade de coordenar uma equipe. Durante muito tempo desejei liderar uma equipe e mudar definitivamente de área e função. Finalmente surgiu uma oportunidade que, pra variar, não procurei, mas que me encontraram, me convidaram para o processo seletivo e, depois de 3 entrevistas, exame de proficiência em inglês e uma redação, fui escolhida para o cargo. Como aconteceu com o meu emprego atual, a oportunidade surgiu quando eu menos esperei, procurei, pesquisei.... São as surpresas da vida!
Como sempre, cada escolha é uma renúncia. Deixo o meu emprego atual que é home officer e estável, para assumir um cargo em uma multinacional, tendo que acordar cedo para ir ao escritório e não tendo certeza se dará certo. Mas não existe crescimento sem riscos. Mais uma vez estou me permitindo tentar. Já tentei outras vezes e, em algumas, as coisas deram muito errado. Mas faz parte, não me amedronto com experiências ruins, e sim, procuro aprender com os erros a errar menos e com os acertos a repeti-los e aprimorá-los.
Desse vez estou com a alma leve, sem o peso de precisar provar nada pra ninguém. Sempre fui muito perfeccionista e, mesmo não querendo, acabava entrando no jogo da competitividade, o que não é nada saudável. E agora, saindo do trabalho remoto (home officer) e indo presencialmente ao trabalho, vai ser preciso resgatar as formas saudáveis de relacionamento, o que me deixa muito animada, pois é uma ótima oportunidade de conhecer pessoas novas, aprender e ensinar. Perfeito!
Outra mudança é que no começo do ano o meu filho de 1 ano e 8 meses irá pra escolinha em período integral. Tive o privilégio de cuidar dele desde o nascimento até agora, ele não teve babá e nem foi pro berçário. Pude viver cada minutinho do crescimento e aprendizagem desses quase dois anos, o que me enche de orgulho, pois pude amamentar com calma, preparar cada papinha, ensinar os primeiros passos, as primeiras palavras, enfim, vivi intensamente o papel de mãe. Me sinto realizada. Mas é hora de deixar ele sair do ninho e ir à escola. Sei que é necessário e benéfico, pois ele é muito extrovertido e adora "gente", mas o meu coração de mãe fica apertado só de imaginar que ele pode chorar e eu não estarei por perto, que talvez a professora não perceba a hora que ele quer fazer cocô, que ele pode ser picado por inseto, ficar com fome, ter alguma dorzinha...ai, ai, ai...Mas tenho que confiar na escola que escolhi. Vai dar tudo certo.
E vamos em frente, afinal, pra 2017 faltam somente 8 dias!
Feliz ano novo para todos nós! Que possamos ser mais, sorrir mais, amar mais, aceitar mais, aprender mais e viver intensamente mais.
Beijos,
Rô
Até quando devo amamentar?
Eu lutei muito para amamentar o meu filho. Primeiro, porque nem a minha mãe e nem a minha irmã conseguiram amamentar, então, já tinha a ideia de que não conseguiria ter leite o suficiente para amamentar o meu filho. Mas como sabemos (ou devemos saber), informação é tudo! Fiz o curso para pais no Hospital Albert Einstein e aprendi que tudo é uma questão de paciência e força de vontade, pois a natureza humana é perfeita, e é normal que toda mulher consiga amamentar o seu filho.
Confesso que no começo não foi fácil, saí da maternidade sem uma gotinha sequer de leite, voltei pra casa com a receita de um leite artificial e muita tristeza. Mas não desisti e mesclei o leite artificial com o meu e, depois de quase 4 dias após o parto, o leite "desceu". E veio pleno, abundante! Quanto leite!
Estou amamentando até hoje, o meu filho já tem 1 ano e 8 meses. O leite já diminuiu bastante, e o Miguel mama só quando está com soninho ou "denguinho". Ele já come de tudo, mas a mamada é o momento de carinho com a mamãe. A minha meta é parar de amamentar quando ele começar a ir à escola (que será agora no começo de janeiro), já que a recomendação do Ministério da Saúde é de amamentar até os 2 anos.
É um orgulho e uma conquista muito grande pra mim, pois me senti uma mãe completa, capaz de alimentar o meu filho com o melhor. Nada contra às mães que não conseguiram, não se trata de uma crítica, mas sim, do relato de uma mãe que tinha todos os motivos para acreditar que não teria leite, mas que conseguiu vencer a barreira dos primeiros dias sem leite (no total desespero, acreditando que o Miguel morreria de fome, já que ele nasceu prematuro), mas tanto o Miguel quanto eu tivemos paciência e conseguimos.
A dica é, vale a pena se informar e não desistir.
Beijos,
Rô
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